Além das medidas preventivas, é essencial manter o esquema vacinal completo
Nas últimas semanas, várias cidades brasileiras iniciaram o processo de flexibilização do uso de máscara em locais abertos e fechados, com exceção do transporte público e seus respectivos locais de acesso, como estações de Metrô. Também está mantido o uso nos locais destinados à prestação de serviços de saúde. E, com isso, surgem diversas dúvidas sobre o tema, principalmente sobre qual a conduta adequada para pessoas com comorbidades, como os pacientes oncológicos.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) recomenda que crianças e adolescentes em tratamento oncológico mantenham as medidas preventivas, entre elas: uso de máscara, higienização das mãos com sabão e/ou álcool gel e evitar aglomerações. Ou seja, crianças e adolescentes em tratamento oncológico sofrem de fragilidade no sistema autoimune e sendo assim necessitam de proteção contra infecções, bactérias e vírus. É importante a continuação do uso de máscara com um olhar positivo e inclusivo
“Apesar dos governos terem retirado a obrigatoriedade do uso da máscara, é importante ressaltar que ainda estamos em uma pandemia. A vacina não é tão eficaz nessa população e, com isso, ela possui o risco de desenvolver a doença de forma grave. A máscara e a higienização das mãos continuam sendo muito importantes para este grupo de pacientes e seus familiares”, afirma a Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica e membro da diretoria da SOBOPE.
Além destas medidas, a Sociedade ressalta que é fundamental manter o esquema vacinal completo, conforme calendário do Ministério da Saúde, para reforçar a imunização. Vale lembrar, ainda, que os pequenos em tratamento devem receber a dose duas semanas antes da quimioterapia ou uma semana depois, sempre que possível.
Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica e membro da diretoria da SOBOPE.
Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE)