Outubro é o mês do Dia das Crianças, comemorado no dia 12, e com isso muitos pais e familiares presenteiam seus filhos, sobrinhos, afilhados ou filhos de amigos nessa época.
Em 2021, os brinquedos “queridinhos” das vendas do Dia das Crianças, foram: polvo de pelúcia dupla face; Fidget Toy; boneca Baby Alive e boneco Luccas Neto. Os brinquedos se destacaram entre os itens para as crianças, com 58% das vendas, e, em seguida, vieram as roupas infantis (35%).
No entanto, muitas pessoas ainda têm certo receio de comprar brinquedos e outros artigos infantis pela internet, por pensarem que não é uma forma segura de se comprar, ou que pode trazer prejuízo financeiro. Mas na verdade essa modalidade é rápida, gera economia e é bastante segura – principalmente via marketplaces.
Para Rodrigo Garcia, especialista em marketplace e diretor da Petina Soluções, o marketplace proporciona a facilidade de adquirir o produto desejado sem gastar muito tempo, pois além da forma simples de realizar a compra, o cliente não precisa enfrentar lojas cheias. “Nessas épocas de datas comemorativas, a agilidade na entrega é essencial, visto que tem marketplace com modalidade de entrega de até 3 horas. Mas que por ser uma data com alta demanda, é sempre bom se precaver e comprar com antecedência.”
Quando se trata de brinquedos e artigos infantis, além do preço, a segurança é um aspecto que causa receio, e é muito importante seguir alguns cuidados. “Todo produto precisa ter a certificação do Inmetro, que comprova que foi testado e está em conformidade com os requisitos. Isso vale para qualquer tipo de item, e o comprador deve estar ainda mais atento quando se trata de artigos infantis”, afirma.
Garcia lista dicas para “ir às compras” de forma virtual nesse Mês das Crianças de forma segura:
Busque as certificações de segurança
Todos os brinquedos vendidos no Brasil, inclusive os importados, precisam obrigatoriamente, por lei, conter o selo do Inmetro. “É preciso tomar cuidado redobrado na compra de brinquedos, principalmente os destinados às crianças pequenas, pois se o produto não estiver de acordo com as especificações, podem até mesmo colocar a vida da criança em risco”, alerta o executivo.
Vale ressaltar que o selo deve estar impresso na embalagem, gravado ou em uma etiqueta afixada no produto, e conter a marca do Inmetro e o logotipo do organismo acreditado pelo Inmetro que realizou a certificação. “Isso garante que aquele brinquedo passou por testes laboratoriais e está de acordo com todos os requisitos de segurança definidos nas normas”, acrescenta Garcia.
Tais testes levam em conta diversos critérios relacionados à segurança, como: riscos potenciais de acidentes, contaminação por produtos químicos, nível de ruído e luminosidade ou peças que podem ser engolidas, de acordo com a faixa etária.
Verifique a faixa etária do brinquedo
Quando se compra um produto infantil, o item obrigatoriamente apresenta a idade do público para o qual é destinado. Nos sites de e-commerce, essas informações vêm escritas na descrição, e em caso de dúvidas pergunte para o vendedor online.
“Brinquedos com peças muito pequenas, por exemplo, normalmente não são indicadas para crianças abaixo de 3 anos, por risco de engasgamento. Já outros brinquedos podem não interessar uma criança um pouco mais velha, por isso, é essencial verificar essa informação, para não errar no presente”, aconselha o especialista.
Exija sempre a nota fiscal
É importante também sempre verificar se os produtos têm nota fiscal. É uma dica bastante simples, mas até hoje alguns consumidores não dão atenção a isso.
“Infelizmente, há brinquedos à venda no mercado que não possuem nota, o que dificulta a troca. Além disso, não possuem o certificado de inspeção de segurança, sendo assim peças do item podem se soltar, por exemplo, ou apresentar substâncias tóxicas às crianças. É de extrema importância verificar a existência da nota fiscal, tanto para a troca ou devolução do produto quanto para a segurança”.
Diga “não” à pirataria
Alguns consumidores acabam sendo iludidos por ofertas “imperdíveis” dos brinquedos da moda quando, na verdade, trata-se de itens similares que copiam os originais – os famosos produtos falsificados ou “piratas”. Sempre há o risco também de, por não poderem avaliar os itens presencialmente, o consumidor se confundir e levar “gato por lebre”- comprar um item falsificado achando se tratar do original.
“A pirataria é uma questão muito séria e precisa ser combatida, não apenas pelos órgãos competentes como também pelo cliente. E a única forma de fazer isso é dizer ‘não’ aos produtos falsificados e não adquirir, em hipótese alguma, produtos piratas”, recomenda Garcia.
O especialista ressalta que a pirataria prejudica não somente as marcas e empresas oficiais – que sofrem com desvio da clientela e associação dos seus itens com produtos similares de baixa qualidade- como também lesa os consumidores. “Nunca será vantajoso comprar um item pirata, por nenhum aspecto, e com certeza a segurança é o fator mais prejudicado. Busque sempre as marcas oficiais e faça suas compras em sites confiáveis, de preferência via marketplaces”, finaliza ele.