Diabetes infantil: saiba mais sobre como identificar a doença, tratamento e causas
Terapia com insulina aumenta qualidade de vida e reduz riscos de complicações
De acordo com o Type 1 Diabetes Index, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) em parceria com a Fundação de Pesquisa em Diabetes Juvenil (JDRF), atualmente há quase 589 mil brasileiros com diabetes tipo 1. Essa doença, que afeta crianças e adolescentes, faz com que o organismo fique incapaz de utilizar a glicose do sangue para produzir energia.
A diabetes tipo 1 está relacionada a fatores autoimunes, em que as células de defesa do organismo atacam as unidades celulares do pâncreas encarregadas de produzir insulina. Então não há produção deste hormônio e a consequência é o alto nível de glicose acumulado na corrente sanguínea.
A endocrinologista Denise Reis Franco explica que o diabetes tipo 1 pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas possui predominância na infância e na adolescência. “Já o diabetes tipo 2, que tem ligação com o sedentarismo e a obesidade infantil, tende a se manifestar mais entre 7 a 15 anos. Além disso, por ser uma doença autoimune, a diabetes tipo 1 pode acarretar outras doenças autoimunes”, complementa.
Para que os pais fiquem atentos aos sinais, a especialista aponta os principais sintomas que podem surgir. Emagrecimento mesmo sem fazer dieta, muitas idas ao banheiro para urinar, muita sede, indisposição e mudanças de humor são manifestações que devem servir de alerta para a procura imediata de um médico especializado com o objetivo de chegar ao diagnóstico e fazer o tratamento adequado.
Tratamento
Após o diagnóstico, a criança ou o adolescente possivelmente terá que fazer o uso de insulina para controlar e tratar o diabetes se estiverem na categoria do Diabetes tipo 1. Existem dois tipos de insulinas que podem ser receitadas dependendo de cada caso: a basal – quantidade de insulina para agir quando não estamos nos alimentandos ou estamos dormindo, conhecida como insulina de ação lenta ou a insulina de ação rápida que será utilizada para substituir as refeições e corrigir a glicemia. O estilo de vida saudável também é importante para garantir mais qualidade de vida.
“Nos casos de tratamento medicamentoso para reduzir as taxas de glicemia no organismo, além das insulinas tradicionais, os biomedicamentos têm demonstrado segurança e eficácia nos no controle de diabetes infantil. Além de ampliar o acesso aos tratamentos biológicos, os biossimilares apresentam perspectivas muito positivas para as pacientes”, explica a especialista. O acompanhamento médico para tratamento adequado com insulina é fundamental para mitigar as chances de complicações da doença e contribuir para que os pacientes se tornem adultos mais saudáveis.
Fonte: A Biomm tem a missão de desenvolver, produzir e comercializar biomedicamentos de competitividade global, com qualidade e acessibilidade.