Como escolher um transporte escolar para seu filho

Hora de ir para a escolinha, mas que tal ir sem a mamãe ou o papai? Confira os cuidados necessários para contratar um transporte escolar

Durante a semana, você chega atrasada no trabalho porque leva a criança na escola. Quer mudar essa situação? Procure um serviço de transporte escolar para ficar mais tranquila. Mas, antes de contratá-lo, é preciso prestar atenção em algumas regrinhas importantes.

Quem pode levar os alunos? Autônomos, empresas e escolas. A responsabilidade em conduzir um veículo com crianças é redobrada. Segundo o Instituto Brasileiro de Estudo das Relações de Consumo (IBEDEC), o motorista precisa obter o cadastro de condutor junto ao Departamento de Transportes Públicos (DTP). Além dos documentos necessários para estar habilitado à função, ele deve realizar e concluir o curso de treinamento para escolares.

Para garantir a legalidade do serviço, o veículo e o motorista devem estar cadastrados no Detran. A autorização do Departamento Estadual de Trânsito deve estar na parte interna do veículo e em local acessível para a visualização. No material é possível conferir o número máximo de passageiros permitido para o embarque.

Crianças no ônibus escolar - Lubica Balentova/ShutterStock.com

Nas escolas, o transporte não é incluso na mensalidade. Contratar ou não o serviço é uma opção exclusiva dos pais ou dos responsáveis pelo pequeno. Caso seja feita alguma indicação pela escola, tudo bem. Porém, a decisão é sua.

Busque referências quanto ao transporte no próprio colégio ou converse com outros pais que conheçam os serviços.

Um passo importante é verificar a estrutura do veículo, tanto externa como interna. O veículo tá sempre limpo? Os pneus parecem em ordem? É fundamental haver um cinto de segurança para cada aluno. Jamais aceite que o seu filho seja transportado em pé, isso é proibido. As janelas não devem abrir mais do que 10 centímetros. A mamãe também não pode esquecer de prestar atenção na higiene e no conforto dos ônibus. Vale também dá uma de “investigador” e seguir de longe o transporte para ver como ele se comporta no trânsito, se dirige de maneira sóbria ou se dirige como um “louco”. Também importante ter todos os meios de contato possíveis do condutor, como os telefones.

Atenção! Alguns municípios são rigorosos com a fiscalização desse tipo de veículo o que nos dá uma certa tranquilidade, mas em compensação existem muitos municípios que nem sabem que esses veículos existem. Portanto, não deixe de fiscalizar as condições do veículo e do condutor, afinal, é seu filho que estará sendo transportado e não um saco de batatas.

No contrato é necessário conferir se o serviço é cobrado no mês de férias e se é prestado fora dos meses letivos (se o aluno estiver de recuperação, por exemplo). O acompanhamento de uma outra pessoa no interior do carro também é indicado. Há período de vigência, data e forma de pagamento, percentual de multa, encargos entre outros requisitos? Preste atenção nesses detalhes do contrato para evitar futuros contratempos.

Agora que você já está informada, a etapa final é fazer a escolha certa. Todo o alvoroço do trânsito nas grandes cidades não será diminuído, mas, quem sabe, a mamãe possa até acordar um pouquinho mais tarde, não é?

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