Como Proteger as Crianças de Riscos Digitais no Fim de Ano? Especialista do Google dá Dicas

Nesta época do ano, em que a família se reúne e os pais estão mais próximos dos pequenos, de férias, pode ser uma oportunidade para conversar com as crianças sobre um fator fundamental para gente de qualquer idade: segurança e privacidade na internet.

Nunca é cedo demais para começar a aprender a se proteger na internet. É a versão contemporânea do ‘não aceite doces de estranhos’”, afirma Giovanna Ventre, advogada e especialista em privacidade do Google. “É importante que as novas gerações, que aprendem na prática a usar a internet desde muito cedo, também saibam como fazer isso de maneira segura e responsável.”


Giovanna é advogada no Google e especialista em privacidade digital com mestrado na Universidade da Califórnia (Berkeley). Ela idealizou uma ação para ensinar diretamente às crianças como se defender na internet: o gibi Turma da Mônica em Proteção de Dados Pessoais. “Privacidade, dados pessoais e segurança na internet são assuntos muito importantes hoje em dia. Os quadrinhos da Turma da Mônica são um tesouro nacional e, naturalmente, o meio perfeito para que as crianças e suas famílias se apropriem desses temas.”


A produção do quadrinho especial da Turma da Mônica, disponível gratuitamente online e nas bancas de todo Brasil em breve, envolveu o trabalho de especialistas das mais diversas áreas para ajudar nossos usuários a aproveitarem as tecnologias da melhor maneira para suas famílias, com controles efetivos, configurações de privacidade acessíveis e segurança.

Confira abaixo algumas dicas sobre como começar uma conversa sobre privacidade e segurança online com crianças.


1. Ensine como usar senhas

Senhas não podem ser compartilhadas com outras crianças ou adultos que não os pais ou responsáveis, nem podem ser anotadas em papel ou enviadas por e-mail. Senhas também não podem ser fáceis – como senha123 ou a data de aniversário – nem podem ser compartilhadas entre aplicativos e sites diferentes. Essa última parte já é difícil para adultos, e pode ser demais para crianças – então também é bom ensinar, no lugar disso, a usar o gerenciador de senhas e deixar o sistema gerar senhas seguras no lugar de decorá-las.


2. Explique o que são dados pessoais

Dados pessoais são informações relacionadas a uma pessoa identificada ou identificável, ou seja, que permitem identificar alguém na internet ou fora dela – como a combinação do nome e CPF ou RG, o endereço, telefone.. Tão importante quanto os números do cartão de crédito, eles não devem ser compartilhados nunca sem a autorização dos pais.


3. Ensine o que é trojan e phishing

Trojans são anexos em e-mails que na verdade contém vírus. Phishing é disfarçar sites de criminosos em links que parecem normais. Links em qualquer e-mail ou mensagem, mesmo dos pais, precisam ser observados com atenção. A criança deve aprender a não baixar anexos ou clicar em links sem autorização dos pais e, quando mais velha, em idade escolar, aprender a identificar phishing o link não parece do lugar certo, como uma mensagem da mamãe ou colegas chegando com um site xxa.ru, não pode ser aberto.


4. Use o controle dos pais

O Google Family Link e outros aplicativos permitem aos pais controlar e proteger a atividade das crianças na internet. Quando ele é instalado, os pais podem monitorar todas as atividades dos filhos, e também estabelecer o que eles podem usar e por quanto tempo diário. O YouTube Kids é uma versão segura para crianças do YouTube, que só contém vídeos seguros e não contém comentários. Para crianças mais velhas, é possível estabelecer o controle dos pais em contas regulares do YouTube, limitando qual tipo de conteúdo pode ser exibido.


5. Utilize recursos de ensino

Alguns recursos divertidos permitem aprender brincando. A iniciativa Seja incrível da Internet traz 5 fundamentos fáceis de memorizar para começar uma vida digital saudável: Compartilhe com cuidado, Não caia em armadilhas, Proteja seus segredos, É legal ser gentil e Na dúvida, fale com alguém. O jogo Interland permite testar esses fundamentos na prática

Fonte: Google – Giovanna Ventre, advogada e especialista em privacidade do Google.

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