Ouvir o barulho do motorzinho, deitar na maca do consultório, olhar pra cima e abrir a boca são coisas que causam fobia em algumas pessoas, por isso elas preferem não ir ao dentista. O medo de encontrar com esses profissionais é denominado odontofobia e, segundo os especialistas, é muito prejudicial à saúde bucal.
Muitas das vezes a resistência em ir ao consultório odontológico está associada a algum trauma de infância, dado isso o paciente prefere evitar o atendimento e o contato com instrumentos que às vezes chegam a assustar, como as seringas e alicates. Em alguns casos, quando o pânico acontece durante o procedimento, podem ocorrer desmaios, alteração na respiração e nos batimentos cardíacos.
Nessas situações, o dentista precisa ter muita expertise para tranquilizar o paciente e ajudá-lo a permanecer no atendimento. “A odontofobia precisa ser trabalhada com os pacientes, já que é um dos principais fatores da falta do acompanhamento odontológico. Superar um trauma não é fácil, por isso o dentista precisa saber conduzir o atendimento para que a consulta fique mais leve e não cause pânico em quem está sendo atendido”, explica o cirurgião-dentista Dr. André Luiz Pataro – doutor (PhD), mestre e graduado pela UFMG.
A ida ao dentista vai muito além da questão estética e deve se tornar parte da rotina dos cidadãos, uma vez que se for feito um acompanhamento o paciente tem grandes chances de evitar problemas bucais, como cáries, perdas de dente, gengivite, dentre outros.
“Os profissionais odontológicos estão capacitados para cuidar dos pacientes com um atendimento agradável, por isso é muito importante enfatizar para as pessoas desde a infância que é possível ir ao dentista e não sentir dor. Assim, será evitado que muitos cresçam com odontofobia e o principal, todos cuidarão da saúde bucal corretamente”, finaliza o Dr. André Pataro.