A espasticidade é uma condição clínica que se desenvolve após dano nas células do sistema nervoso (cérebro ou medula espinhal).
Pacientes com espasticidade apresentam endurecimento da musculatura dos braços e pernas, reflexos hiperativos e deformidades ósseas e das articulações, além de alguns tipos de movimentos involuntários. Estes sintomas podem causar dor e resultar em perda de capacidades funcionais (como andar, por exemplo), e dificuldades para cuidados pessoais e de higiene.
A espasticidade é uma condição crônica, ou seja, não tem cura, mas é possível reduzir os sintomas
As doenças neurológicas mais comuns que levam à espasticidade são:
• Encefalopatia Crônica Não Progressiva (Paralisia cerebral);
• Lesão medular;
• Esclerose múltipla;
• Esclerose lateral amiotrófica;
• Acidente vascular cerebral;
• Lesões cerebrais causadas por falta de oxigênio ou traumatismos físicos, hemorragia ou infecção.
A espasticidade pode aumentar o grau de dificuldade para realizar atividades diárias tais como: caminhar, escovar os cabelos, alimentar-se, escovar os dentes, vestir-se e realização da higiene pessoal. O diagnóstico deve ser o mais cedo possível assim como iniciar a fisioterapia para ajudar no “amolecimento” da musculatura, evitando complicações como encurtamentos.
Alguns medicamentos podem ser administrados por via oral para ajudar neste relaxamento muscular. Em alguns casos, as injeções de toxina botulínica podem reduzir o endurecimento da musculatura, contudo, após alguns meses o efeito desaparece.
O tratamento deve ser sempre acompanhado por uma equipe multidisciplinar, e em casos específicoso tratamento cirúrgico pode ser necessário.
Entre as cirurgias que podem ser realizadas estão a rizotomia seletiva e a colocação de bombas com injeção de medicamento dentro do espaço dos nervos (intradural).
O Brasil oferece todos os tratamentos em serviços especializados, inclusive no SUS.