Asma é uma condição de saúde que causa estreitamento e inchaço das vias aéreas, com possível produção adicional de muco, além de outros sintomas. Embora a asma também afete os adultos, é a doença crônica mais comum em crianças. Mais de 262 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de asma e mais de 461 mil morreram em decorrência dela, de acordo com OMS. A asma não tem cura e para algumas pessoas, ela é apenas um pequeno incômodo. Para outras, ela pode interferir nas atividades diárias e levar a crises da doença que representam risco de vida. Um bom acompanhamento no dia a dia é fundamental para controlar os sintomas da asma e evitar crises, diz o John Costello, MD, pneumologista da Mayo Clinic Healthcare
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Os sintomas de asma incluem falta de ar, sensação de aperto no peito, chiado no peito ao expirar, dificuldade para dormir causada por falta de ar, tosse ou chiado no peito e crises de tosse ou chiado no peito agravados por um vírus respiratório.
A asma é normalmente uma condição intermitente agravada por um vírus respiratório, alergias ou outro fator desencadeante. Não está claro por que algumas pessoas têm asma e outras não. Para algumas pessoas, os sinais e sintomas da asma aumentam em certas situações, como durante a prática de exercícios físicos. Climas frios e até mesmo tempestades podem desencadeara asma.
“Há um componente genético significativo na asma assim como nas alergias, mas a definição absoluta dos genes envolvidos ainda está sob investigação e ainda é muito discutível”, diz o Dr. Costello. “Portanto, é uma condição de prevenção bastante difícil. O que é possível prevenir é a frequência e a gravidade das crises por meio de um tratamento regular.”
Crianças com asma podem não ser capazes de explicar os sintomas que estão sentindo. Os pais muitas vezes notam que a criança tem infecções respiratórias com mais frequência do que seus irmãos ou ouvem chiado no peito com frequência. A família também pode ter histórico de tosse, chiado no peito, falta de ar, asma ou alergias, todos fatores que apontam para o diagnóstico da asma.
Os sintomas da asma geralmente melhoram no início da adolescência. Mas o motivo da melhora, seja ou não hormonal, não está claro, diz o Dr. Costello. No entanto, após o diagnóstico, há sempre a tendência de que a pessoa precise retomar o tratamento mais tarde na vida, nas circunstâncias certas.
Pacientes com asma e os profissionais de saúde que os atendem podem consultar as diretrizes de tratamento locais e internacionais para criar um plano gradual para conviver com a condição, evitar crises de asma e reconhecer quando a condição está fora de controle. A terapia inalatória é o tratamento preferido, embora os pacientes com asma grave possam precisar de corticosteroides administrados por via oral ou intravenosa.
“E se o paciente não estiver respondendo, então a internação é necessária para garantir que os medicamentos sejam administrados de forma eficiente”, diz o Dr. Costello.