Com prevalência de 50% até os 07 anos, doença causa desconforto em crianças e pode ter quadro agravado com febre e desidratação
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Lesões na língua, gengivas inflamadas, dificuldade de engolir e diminuição da ingestão de líquidos e alimentos, podem ser alguns dos sintomas de quem sofre com o herpes. Os sintomas são desconfortáveis para adultos e o quadro pode ser ainda mais grave quando atinge crianças, que podem apresentar febre alta2. De acordo com um estudo realizado pelo Brazilian Journal of Development, a prevalência do herpes em crianças até os 07 anos de idade é de 50%.
O herpes é uma infecção causada pelo Herpes simplex virus. O contato com o vírus ocorre geralmente na infância. O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, e se instala no organismo de forma perene, ou seja, não há cura definitiva para a infecção. Em alguns momentos, em geral relacionados a queda de imunidade, o vírus pode ser reativado, causando sintomas clínicos.
Define-se assim a primo-infecção e as reativações. Na infecção primária, ou primo-infecção, a pessoa entra em contato com o vírus pela primeira vez. Frequentemente, a infecção primária acomete crianças de seis meses a cinco anos de idade, com pico de prevalência entre dois e três anos. Pode variar de assintomática até uma manifestação dolorida e preocupante. A infecção primária acontece apenas uma vez na vida, no primeiro contato com o vírus, e as infecções posteriores de herpes labial costumam ser mais brandas. São as reativações, aquelas que aparecem diversas vezes ao longo da vida A manifestação clínica mais comum de herpes são pequenas bolhas no lábio que se rompem e formam crostas.
Geralmente os sintomas se resolvem dentro de cinco a sete dias, em casos mais brandos, ou até em duas semanas, nos casos mais graves. Não existe cura e, uma vez infectada, a pessoa levará o vírus para sempre, mas nem todos vão manifestar a doença.
O HSV é muito contagioso e pode ser transmitido pelo contato direto com lesões e objetos contaminados e também por gotículas Maneiras comuns de transmissão incluem beijo e uso de talhes e copos compartilhados. Também não é indicado tentar furar ou espremer as bolhas.
Tratamento
De acordo com a dermatologista e gerente médica do Aché, Andrea Bauer Bannach, “o tratamento visa reduzir os sintomas de febre e dor com o uso de analgésicos e antitérmicos. Além disso, existem medicamentos antivirais que ajudam a diminuir o período de evolução da crise herpética e os sintomas. O antiviral também reduz o período de disseminação viral, o que é muito importante, considerando que a doença é de fácil contágio”.
Fonte: Dermatologista e Gerente médica do Aché, Andrea Bauer Bannach – Aché Laboratórios Empresa 100% brasileira, fundada há 57 anos, o Aché está posicionado entre as maiores corporações farmacêuticas do Brasil, cumprindo o propósito de levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam.