Otite de Verão: um Alerta para Quem Passa muito Tempo no Mar ou na Piscina

Verão e feriado são a combinação perfeita para curtir a praia, o mar, a piscina e as cachoeiras.

Para que toda essa alegria do descanso não vá por água abaixo, é importante tomar alguns cuidados para evitar as otites de verão, popularmente conhecida como dor de ouvido.

Segundo o médico otorrinolaringologista Thiago Brunelli, da Santa Casa de Mauá, diante de todo o calor da época é difícil crianças e adultos não se refrescarem e a otite atinge pessoas de todas as idades. “O canal auditivo é muito estreito e a água que entra e não seca causa fissuras na pele, além de criar um ambiente úmido e perfeito para as bactérias ou fungos”, explica o especialista.

A infecção ocorre no canal que liga o ouvido ao tímpano e pode ser externa – causada em razão do excesso de água nos ouvidos ou por algum trauma; ou média, que ocorre atrás do tímpano e é causada por vírus ou bactérias e está ligada a problemas respiratórios.

Alguns cuidados ajudam a evitar a otite, como não mergulhar em águas sujas que possam estar contaminadas; usar protetores de ouvido; evitar o uso de hastes flexíveis, principalmente depois da água, e enxugar o ouvido com toalha limpa e seca.

A dor local é o primeiro sintoma da otite. Ela costuma ser intensa e acompanhada de febre, diminuição da audição, líquido espesso e amarelado, perda de apetite e dor de cabeça. Os bebês e as crianças pequenas, por terem dificuldades em se expressar, podem sofrem mais com as dores e, daí, vale observar se os choros e reclamações estão acompanhados de toques na orelha.

A doença persiste de sete a 10 dias e para aliviar a dor, analgésicos, anti-inflamatórios ou antibióticos deverão ser prescritos. “O tratamento deve ser seguido rigorosamente a fim de eliminar a infecção ou inflamação por completo. Nesse período, o paciente precisa ficar longe da piscina ou do mar. Portanto, para não comprometer o sucesso das férias ou feriado, a prevenção e cuidados são as melhores opções”, orienta o otorrinolaringologista Thiago Brunelli. Caso a otite seja recorrente – três ou mais em um período de seis meses – o ideal é buscar um tratamento preventivo, pois as otites não tratadas podem trazer complicações como fluídos no ouvido médio, infecções, problemas de audição, além de diversos outros problemas;

Fonte: médico otorrinolaringologista Thiago Brunelli, da Santa Casa de Mauá – O Hospital Santa Casa de Mauá – Mauá –

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