Qual Deve Ser A Frequêcia de Troca da Roupa de Cama em Tempos de Pandemia?

A higienização frequente das peças auxilia no combate à microrganismos causadores de doenças

O presente cenário de pandemia gerado pelo Covid-19 trouxe consigo uma maior atenção quanto a importância da higiene, afinal, ela é uma forma de zelo com a própria saúde e bem-estar. Durante esse período, ficar em casa tornou-se uma necessidade e, com isso, os cômodos, junto aos seus respectivos móveis, passaram a assumir novas finalidades. A cama, por exemplo, foi além de um espaço para ler um livro ou dormir, e hoje, tornou-se até um local para o home-office.

No entanto, um estudo divulgado pela Academia Norte-Americana de Dermatologia, estima que os humanos perdem cerca de 30 a 40 mil células por dia através da escamação, sendo acompanhadas por milhões de micróbios e bactérias. Sendo assim, é preciso atentar-se quanto à frequência da troca das roupas de cama.

Camila Shammah, Gerente de Produto da Camesa, ressalta que é importante muda-las semanalmente, em especial as fronhas e lençóis, por serem peças que estão em contato mais direto com o corpo. “Não há um tempo máximo ou mínimo, mas devido à presença de ácaros, o ideal é a troca semanal. Eles são os principais responsáveis por doenças como rinite alérgica, asma e alergias de pele”, aponta.

Em casos de cobertores e edredons, Camila comenta que lavá-los no início e ao final da estação em que estão sendo utilizados, é o mais indicado. Durante o uso, eles devem ser colocados para tomar ar pelo menos uma vez na semana. Já para os lençóis e fronhas, basta lavá-los com sabão em pó e secá-los, preferencialmente, ao sol, pois os raios ultravioletas matam os ácaros.

Para pessoas que estão doentes, recomenda-se que as roupas de cama sejam higienizadas todos os dias, evitando chacoalha-las ao removê-las e as lavando com água quente acima de 60° C, além de secar na secadora ou passar na mesma temperatura. Elas não podem ser misturadas com as de outro tipo ou com as de pessoas não estão infectadas.

Segundo Camila, o cuidado deve ser redobrado nas estações mais quentes. “Quando clima está muito quente e seco, nós suamos mais, então, o ideal é trocar a cada dois ou três dias. O calor, o suor e a pele morta geram um ambiente propícios para a proliferação de microrganismos”, enfatiza. A lavagem do material deve ser feita com água e sabão, seguindo as instruções de cada fabricante.

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