Médica nutróloga, Dra. Ana Luisa Vilela da capital paulista, explica as principais doenças alérgicas que são provenientes da alimentação.
![](https://guiadobebe.com.br/wp-content/uploads/2023/07/aluminous-749358_1280-1024x683.jpg)
Qualquer alimento pode desencadear uma reação adversa que pode ser desde leve a mais agressivas que comprometem vários órgãos do corpo. “Pode ser uma coceira leve ou inchaço dos lábios e do rosto, dor na região abdominal e diarreia ou até dificuldade para respirar com sensação de garganta ‘fechada’”, alerta a médica.
Isso acontece porque alguns alimentos podem acometer o mecanismo imunológico e alterar o sistema gastrointestinal e respiratório, isso é uma resposta exagerada do organismo. “Os principais alimentos que podem causar alergias são o leite de vaca, os frutos do mar, ovos e trigo – sendo esses os responsáveis por 90% das alergias – mas só o teste alérgico é capaz de confirmar se uma pessoa é alérgica a algum ou mais alimentos.”
Geralmente as alergias aparecem na infância e podem ou não sumir ao longo da vida, mas a médica afirma que há diferença entre alergia alimentar e intolerância, sendo a última bem mais comum. “As alergias são resposta do sistema imune que podem aparecer em qualquer momento da vida e podem ser ou não duradouras. Na intolerância alimentar pode haver dificuldade de processamento em alguma etapa da digestão e assim, o organismo não tolera aquele nutriente. Mas em geral, é menos grave se comparados a alergias”, exemplifica Dra. Ana.
Já na alergia alimentar, a médica fala que ao consumir certos alimentos que possam desencadear o processo alérgico, o organismo passa a produzir anticorpos imediatamente. “Com isso, muitas pessoas que possam ter alergia na infância, eliminam o problema na vida adulta graças aos anticorpos adquiridos quando criança”, diz. A qualquer sinal de alergia ou intolerância alimentar é importante buscar ajuda médica para encontrar o real causador e tratar com medicamentos, dieta de exclusão, uso de anti-histamínicos e imunoterapia. “Tem solução, mas é preciso investigar”, finaliza Dra. Ana.
Fonte: Dra. Ana Luisa Vilela – Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.