Na teoria, todas as mulheres que tiveram uma gestação normal, sem problemas mais graves, poderão ter parto normal – inclusive aquelas que passaram por um parto cesariano anteriormente, porque havendo condições físicas que não impeçam o procedimento, ele poderá ser realizado nas próximas gestações.
Os principais problemas que impedem o parto normal são a cardiopatia grave, pré-eclâmpsia e hipertensão descontrolada. Outras situações, como placenta prévia, descolamento de placenta, algumas Infecções Sexuais Transmissíveis (como HIV) e o posicionamento do bebê, na hora do parto, impedem o parto normal.
Em relação à condição física, pessoas com deficiência precisam ser avaliadas previamente pelo obstetra, pois algumas condições impedem o parto normal, como problemas congênitos de malformação na estrutura pélvica ou até uma fratura de cóccix.
O importante é, sempre, que a mãe tenha sido acompanhada pelo obstetra durante todo o pré-natal. Em todos os casos, a avaliação é possível se o profissional conhecer previamente a condição da paciente e seu histórico, evitando-se problemas na hora do parto.
Quem deseja passar pelo parto domiciliar precisa de planejamento e estrutura. Equipe médica, aparelhagem, ambulância, tudo deve estar à disposição para uma eventualidade, já que não há estrutura hospitalar no local. Em relação à saúde da mãe, ela precisa ter passado por gestação sem complicações, de baixo risco, e estar entre a 37ª e a 42ª semana, a termo.