A ginecologista e obstetra Dra. Carolina Curci alerta que apesar da insegurança que a gravidez traz para as mulheres, é possível passar pelo período gestacional sem neuras.
A gravidez é um momento especial na vida das mulheres, apesar de todo encanto dessa fase, existem medos que trazem preocupações, principalmente para as mamães de primeira viagem.
Segundo a ginecologista e obstetra Dra. Carolina Curci, existe o “TOP 5” de medos nessa fase. “Nas visitas em meu consultório percebo a insegurança das minhas pacientes quase todas nos mesmos quesitos. Que envolvem o aborto, o sexo durante a gestação, o parto e a anestesia quando a cesariana é indicada”, comenta a Dra. Carolina.
A obstetra explica cada insegurança que faz parte do “Top 5” dos medos gestacionais e orienta como manter a tranquilidade nessa fase. São eles:
– Aborto Espontâneo: a maior parte dos abortos instantâneos ocorrem no primeiro trimestre de gravidez. Mas, a maioria das gestações prosseguem sem complicações. Siga sempre as orientações de seu obstetra, essa conduta pode ajudar a diminuir o risco de complicações.
– Sexo durante a gravidez: acabe com a ideia de que a penetração pode machucar o bebê, isso não acontece. Somente restrições como placenta prévia ou risco de parto prematuro podem ser motivo de suspender as relações sexuais. Pense que o sexo durante a gravidez é saudável.
– Dor do Parto: apesar da tradição em se falar da dor do parto, a realidade é bem diferente. A gestante recebe todo o apoio de médicos e enfermeiros desde que chega à maternidade. E aos primeiros sinais de trabalho de parto, é possível contar com medicamentos analgésicos ou relaxantes para aliviar as contrações.
– Insegurança durante o parto: após o medo da dor, vem a preocupação com possíveis complicações que podem acontecer. Principalmente quando a gestante se prepara para o parto normal, mas imprevistos que coloquem em risco a vida da mãe e do bebê indicam para uma cesariana. Confie sempre no seu obstetra, ele te acompanhou por 40 semanas ou mais, e sabe o que é o melhor para esse momento.
– Anestesia: hoje a anestesia raqui só é utilizada quando necessária, ela vem de uma história cheia de mitos. Os médicos dão preferência à anestesia peridural, que não perfura a membrana que envolve a medula.
A profissional ainda ressalta que, é importante confiar no obstetra que escolheu para acompanhar a gestação, ele certamente saberá o que é melhor para a paciente, e transmitirá a segurança necessária. “Vale lembrar que seguir as orientações médicas e pré-natal garantem o controle do estado de saúde da mãe e do bebê”, finaliza.