A Obesidade Aumenta em até 40% as Chances de Mulheres Desenvolverem Câncer de Intestino e Mama.

Segundo projeções feitas pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer) há uma previsão de que o número de novos casos de câncer chegue a 640 mil em 2025

Um estudo brasileiro da USP revelou que excesso de peso está associado ao aumento do risco de vários tipos de cânceres, entre eles o de mama, cólon e reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado, ovário, próstata, esôfago, pâncreas, estômago e tireoide. A nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, médica especialista em emagrecimento da capital paulista, fala que o excesso de peso e a obesidade se diferenciam de acordo com o grau de acúmulo de gordura no corpo. “A primeira condição acontece quando a pessoa está entre 10% e 20% acima do peso normal, ou seja, quando a tabela do IMC (avalia o peso em relação à altura) pontua entre 25 e 30. Já a obesidade acontece quando o peso está superior a 20% do peso ideal, com IMC igual ou superior a 30”, alerta.

Pela pesquisa, a maioria dos casos de câncer relacionados com o excesso de peso e obesidade afetam ainda mais os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Há uma estimativa de que, em 2012, cerca de 10 mil casos de câncer em mulheres e 5 mil em homens foram atribuídos ao excesso de peso e à obesidade.
 

Para a médica, isso não é uma grande surpresa, visto que o excesso de peso e a obesidade só vem aumentando no Brasil e a magnitude de casos de câncer relacionados a esse aumento deve ser um grande alarde.

 

“O grande segredo para acabar de vez com o aumento de peso em larga escala é a conscientização de que alimentação saudável combinada com atividade física regular é a única salvação. A conta é matemática mesmo: comer menos e treinar mais, mas isso não é algo simples, é preciso buscar ajuda e encontrar muletas que façam essa nova rotina entrar para ficar na vida de quem precisa melhorar a saúde”, afirma a médica. A pesquisa foi feita pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicada na revista científica Cancer Epidemiology.

Fonte: Dra. Ana Luisa Vilela – Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá — MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo — HCFMUSP.


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