Abril é o mês de conscientização sobre o Autismo. Segundo a psicóloga Giulianna Kume, infelizmente, ainda existem alguns estigmas sobre o TEA que devem ser quebrados.
1.O Autismo não é uma doença e sim uma condição que acomete as áreas da comunicação, socialização e comportamento, sendo um transtorno do desenvolvimento, afinal, autismo não se cura, mas se compreende;
2.O diagnóstico é um ponto de partida, é o primeiro passo para realizar um tratamento com uma intervenção adequada e adaptada com o nível de comprometimento de cada criança. Cada tratamento é realizado conforme as necessidades e fases do desenvolvimento em que a criança se encontra.
3. O autismo é mais prevalente em meninos, indicam estudos. Isso acontece devido ao diferente desenvolvimento neurológico que ocorre entre os dois, porém, acredita-se que nas meninas os sintomas são mais complexos para identificar, levando muitas vezes a um diagnóstico tardio;
4. Nem todo autista é igual, e isso ocorre devido as variações genéticas e ambientais. Existe uma forma/nome que se dá para abarcar toda as alterações, variabilidade de sintomas e características, chamando de “espectro” .
5. Algumas crianças com TEA, tem uma melhor compreensão por meio de estímulos visuais, inclusive algumas aprendem a se comunicar por meio das imagens, usando uma rotina visual que favorece no cumprimento de suas atividades diárias;
No Brasil, estimam-se cerca de 2 milhões de autistas. “Por isso é tão importante que a sociedade entenda o que é o TEA, e como ela pode ajudar a inserir e acolher essas pessoas. E vale reforçar: Autismo não é doença. Aprenda, entenda e acolha”, finaliza a profissional.