Brunna Gonçalves Revela querer Gerar filho de Relação com Ludmilla; Saiba como a Medicina Reprodutiva Auxilia neste Processo

Nilo Frantz, especialista em reprodução humana, comenta como casais homoafetivos podem recorrer à ciência para realizarem sonho

Em recente entrevista para um canal do Youtube, a dançarina e ex-BBB Brunna Gonçalves, esposa da cantora Ludmilla, revelou que pretende ser mãe em breve. Na ocasião, Brunna ressaltou que a maternidade era seu sonho de vida e que gostaria de gerar o fruto de sua relação com a cantora.
 

De acordo com a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), nos últimos 10 anos, 80 mil casais homoafetivos formalizaram suas relações, entre eles Ludmilla e Bruna. E assim como a vontade do casamento, a busca pela gravidez dentro dessa relação também se tornou ainda mais comum e viável com as resoluções que o Conselho Federal de Medicina (CFM) implementou nos últimos anos.
 

“No ano de 2021, também houve uma nova resolução, onde permite que familiares de até 4º possam doar seus gametas para ajudar no tratamento de um casal, desde que não incorra em consanguinidade”, afirma o Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução assistida
 

Qual o melhor procedimento?
 

Existem diversos métodos de reprodução assistida, normalmente, o mais indicado para casais homoafetivos é a técnica da fertilização in vitro, conhecida como FIV. Porém, é necessário que o casal passe por um longo processo, já que o tratamento possui muitos detalhes.

 

“Para os casais formados por duas mulheres, o material genético masculino vem da doação de sêmen. No entanto, é preciso escolher qual das duas futuras mães vai doar os óvulos e carregar o embrião”, explica Frantz.
 

O especialista conta que também pode ser feita a gestação compartilhada, caso as mulheres não tenham problemas de infertilidade. Neste caso, uma das mulheres doaria os óvulos e a outra gestaria.
 

“Como a idade é um dos principais fatores que interferem na qualidade dos óvulos, é aconselhável que se opte pelo material genético da parceira mais jovem”, ressalta Frantz.

 

Não é apenas a mãe que doou os óvulos que poderá transmitir suas características ao filho, a mãe que gestou também conseguirá. De acordo com estudos, a epigenética ajuda nesta construção, ajudando no desenvolvimento e na formação do bebê desde o útero.
 

Já as etapas do procedimento ocorrem como em outras situações de fertilização in vitro, a mulher passa por uma estimulação ovariana, que ajuda com que ela possa liberar o maior número de óvulos, em seguida os óvulos são coletados para serem fecundados com os espermatozoides em laboratórios. Os espermatozoides podem ser usados do banco de sémen da clínica escolhida, ou então de um parente de até 4º de uma das duas.
 

Outros famosos já aderiram a reprodução assistida
 

Nos últimos anos, casais famosos também resolveram entrar para o mundo da maternidade/paternidade por meio de métodos de reprodução assistida, a atriz Nanda Costa e a esposa Lan Lanh, atualmente são mães das gêmeas Kim e Tiê, nascidas em outubro de 2021. Já a jogadora de futebol Cristiane Rozeira, também foi mãe recentemente de Bento, de 1 ano, fruto do relacionamento com a esposa Ana Paula.

 

Paulo Gustavo, falecido no último ano em decorrência de complicações da Covid-19 também realizou o sonho de ser pai com seu marido Thales Bretas, os meninos Gael e Romeu atualmente possuem 2 anos.
 

Certidão de nascimento
 

O Conselho Nacional de Justiça publicou em 2017 uma norma em que as certidões de nascimento emitidas no país deveriam ter o campo “filiação” ao invés de “pai” e “mãe”, o que abrangeria casais homoafetivos.
 

“Há também uma resolução do CFM, que regulamenta o registro de crianças com dois pais ou duas mães em casos de Reprodução Assistida ou barriga solidária”, explica Nilo Frantz.

 

Para isso os casais homoafetivos precisam levar os seguintes documentos ao registrarem seus filhos:
 

– Declaração de Nascido Vivo (DNV);

– Declaração com firma reconhecida, do diretor técnico da clínica de Reprodução Assistida indicando a técnica escolhida

– Formalização de que a criança gerada em laboratório nasceu por meio do uso de material genético doado;

– Certidão de casamento, união estável em casamento, escritura pública de união estável ou sentença em que se reconhece a união estável do casal;

– RG e CPF do casal;

– No caso das gestações que utilizam útero de substituição ou barriga de aluguel, é necessária a apresentação do termo de compromisso firmado pela doadora temporária do útero.

Autoria: A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, constrói uma trajetória de credibilidade e sucesso. Sua história é repleta de inovação, de responsabilidade e, principalmente, de vidas.

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