Dicas e Cuidados Importantes para Curtir as Festas de Carnaval Sem Prejuízos para a Audição

Cuidar da audição a curto e a longo prazo, segundo o médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros.

Dr. Bruno afirma que o volume máximo seguro para escutar músicas é de 80 decibéis, no máximo. “A exposição a níveis de som acima de 85 decibéis (igual a um cortador de grama, por exemplo) pode causar possíveis danos aos ouvidos por mais de duas horas seguidas. Já a exposição a sons de 105 a 110 decibéis pode causar danos em apenas cinco minutos”, alerta. 

Ele ressalta que os danos ocorrem, tanto em adultos, quanto em crianças e um sinal para reconhecer o problema é quando o volume deixa de ser confortável – esse já é um sinal de que ultrapassou o limite seguro para a audição. 

“A música alta além de elevar os riscos da perda auditiva também pode levar ao zumbido crônico, que causa a sensação de ruído auditivo persistente mesmo muito tempo depois de a música ter acabado”, alerta. 

Em locais de shows costumam exceder esse nível de ruído, por isso, Dr. Bruno deixa dicas para saber identificar se o volume está excessivo: 

  • Existem aplicativos de leitura de decibéis para smartphones são fáceis de baixar e muitos são gratuitos. O volume sonoro em locais ao ar livre geralmente fica entre 90 e 100 decibéis. Em locais fechados, com frequência pode passar de 110 decibéis, vale ficar de olho no medidor;
     
  • Não ficar muito próximo a caixas de som, em especial, se for em locais fechados;
     
  • Manter a hidratação com água nesses dias ajuda a aumentar a circulação de sangue e assim, os ouvidos ficam mais saudáveis;
     
  • Alimentação rica em antioxidantes ajudam a limitar os danos auditivos relacionados ao barulho;
     
  • Caso a exposição seja inevitável, tentar ao menos intercalar período no ambiente com ruído com período em ambiente mais silencioso.

Fonte: Bruno Borges de Carvalho Barros – Médico especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e cirurgia cervico-facial. Mestre e fellow pela Universidade Federal de São Paulo.



Deixe um comentário