Ginecologista e Obstetra fala sobre os Benefícios do Taping Pós-Parto

Bandagem elástica linfática e contensiva traz inúmeras vantagens para as pacientes no pós-parto por preservar a mobilidade do corpo e ativar a musculatura

Uma das grandes preocupações das mamães que dão à luz é fazer o corpo voltar rapidamente à forma anterior. Embora isso seja difícil, afinal, uma gestação causa mudanças significativas no corpo da mulher, é possível sim desinchar e ter uma recuperação relativamente rápida, mesmo quando o parto é cesárea.

“Antigamente, logo depois do parto, recomendava-se o uso de cintas cirúrgicas, que ajudavam a reduzir o inchaço e proporcionavam mais segurança para a mulher se movimentar, diminuindo a sensação de barriga solta”, afirma Dra. Ana Gabriela Puel, ginecologista, obstetra e membro da AMCR (Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil). Hoje, porém, os estudos mostram que a cinta cirúrgica atrasa o retorno do tônus da musculatura abdominal e um novo procedimento está trazendo resultados muito melhores, com mais conforto: o taping pós-parto.

Conforme a médica explica, o taping é uma bandagem elástica linfática e contensiva que traz inúmeras vantagens para as pacientes no pós-parto por ativar a musculatura e reduzir o inchaço corporal, além de auxiliar na cicatrização. “Recomenda-se utilizá-lo imediatamente depois do parto, sempre com a orientação e o suporte de um fisioterapeuta especializado”, diz Dra. Ana Gabriela. A remoção do taping é feita pelo fisioterapeuta para garantir toda a segurança da recuperação pós parto. “Trata-se de um trabalho multidisciplinar que visa o bem estar da mulher. Afinal, quando a recuperação é rápida e sem intercorrências, ela consegue até mesmo cuidar melhor do seu bebê”, conclui Dra. Ana Gabriela.

Fonte: Dra. Ana Gabriela Puel, ginecologista, obstetra e membro da AMCR (Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil).

Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil — é uma entidade sem fins lucrativos, suprapartidária. Fundada em março de 2021, pela médica ginecologista, Prof. Dra. Marise Samama, possui 42 associadas, pós-graduadas da área da saúde, distribuídas em todas as regiões do Brasil. A associação é fruto da vontade dessas mulheres (cientistas, médicas, biomédicas e profissionais de saúde), que defendem a igualdade de oportunidade entre gêneros, reconhecimento e valorização da mulher e da ciência e atuação das mulheres nas áreas de saúde feminina e Reprodução Humana

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