Meu bebê ainda não fala, o que fazer?

Os pais costumam ficar angustiados porque a criança não fala nada! Conheça as principais causas!

Você certamente ficará emocionada quando a criança proferir as primeiras palavrinhas. Não há preço que pague ser chamada de “mamãe” ou “papai” pelo filhote. Os pais sentem que o tempo está passando mais rápido. Mas daqui a pouco ele completará dois anos, e até agora apenas balbucia. Você não consegue entender nada do que ele está tentando dizer. O que fazer?

Geralmente, o vocabulário das crianças atinge de 10 a 20 palavrinhas que expressam as suas vontades. São poucas as compreensíveis, mas as tendências são de que a fala aumente diariamente.

O pequeno desenvolveu o sistema motor normalmente. Sustentou a cabeça, sentou, começou a engatinhar e ficou de pé, ensaiando os passinhos. Ele compreende o que está a sua volta, como por exemplo, quem é o vovô, a vovó, o priminho. Porém, os especialistas afirmam que se até os dezoito meses nada for dito, a mamãe deve procurar um tratamento adequado.

Algumas crianças são danadinhas e não falam porque não querem. Mas saiba que isto é natural, pois cada situação necessita de um tempo certo para ocorrer. Mães extremamente cuidadosas ou pais mais severos contribuem para o desenvolvimento do problema. Como o choro é a comunicação universal de todos os pequenos logo no início, é comum que eles utilizem este artifício, já que tudo fica ainda mais fácil quando dão o “alerta”.

Bebês que nasceram de uma gravidez de risco ou de mães que enfrentaram problemas no parto têm mais probabilidade de demorar a falar. Se viroses demoradas, acidentes e meningites fizeram parte da vida do seu pequeno no primeiro aninho, as agressões ao sistema nervoso ficam mais acentuadas.

Você lembra se começou a falar tarde? O seu filho mais novo demorou a pronunciar as palavras? Segundo os médicos, o aspecto genético pode ser considerado uma das causas do atraso. O caso também está interligado à condição socioeconômica da família, o local onde a criança vive e a falta de interação entre os membros da família.

Nem sempre aquele que começou a falar mais cedo será um pequeno tagarela. A criança pode ter iniciado a sua fala com um aninho, mas ter tido um desenvolvimento mais lento, sem acrescentar outras palavras ao seu vocabulário. Neste caso também é importante observar se ela não possui interesse em imitar alguém ou pronunciar palavras justapostas, como, “nenê qué!”.

Fique atenta e procure o pediatra da criança. É importante estar ciente de que este não é apenas o único recurso a ser utilizado. Se houver necessidade, contate fonoaudiólogos, neurologistas, psiquiatras e otorrinolaringologista. Problemas orais, neurológicos, de ordem psíquica e a surdez não devem ser descartados. Quanto antes procurar um profissional, menos prejuízos a criança terá.

De olho nele!

A mamãe e o papai precisam observar se o filhote emite sons que se assemelham as palavras, o que sinaliza que tudo está dentro da normalidade.

Verifique o desenvolvimento intelectual do pequeno. Ele prefere brinquedos da sua faixa etária ou apenas interage com os materiais de quando era menorzinho? Se as suas brincadeiras tiverem início, meio e fim, fique tranquila.

Problemas com a surdez. Se a criança não atende a um chamado da mamãe, talvez ela esteja com problemas auditivos, amenos ou profundos. Verifique esta possibilidade para não retardar o desenvolvimento do seu filho.

Situações desconfortáveis, como a separação dos pais (agitação) e a ausência de pessoas conhecidas causam angústia nos pequeninos. Preste atenção!

Cuidados

Estimular a fala da criança não é um bicho de sete cabeças. Quase sempre as mamães fazem isso de forma natural, conversando com a criança constantemente. Se possível, converse com o seu filho enquanto estiver desenvolvendo alguma tarefa diária.

Ter amiguinhos é necessário para que a criança interaja e possa conhecer as outras da mesma idade. A convivência contribui para que ela se comunique de outra forma.

Não fale com a criança como se estivesse conversando com alguém da sua idade. Ela precisa ter acesso às palavrinhas simples para que possa ampliar o seu vocabulário.

Os pais não devem deixar de contar historias para as crianças antes de dormir. Além de estimular o lúdico, faz com que ela treine o raciocínio, contribuindo para que use mais palavras.

Evite que a criança conviva apenas com pessoas que falem errado. Elas tendem a pronunciar tudo o que escutam. Falar “elado” é uma gracinha, mas não é adequado, já que a criança pode perder o foco na hora do aprendizado.

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