Mulheres que fazem atividade física na gestação têm menos chances de ter diástase

Alimentação e exercícios físicos são a combinação perfeita para uma gravidez saudável

Existe uma fórmula para estar muito bem na gestação e no pós-parto, e ela é composta por dois pilares: alimentação e atividade física. É com essa combinação de bom prato e exercícios adequados que se evita a diástase, o estiramento dos músculos do abdômen que levou a cantora Sandy, mãe de Theo, de 1 ano e 1 mês, a se dedicar com mais afinco aos abdominais.

O deslocamento dos músculos reto abdominais (aqueles que formam os “gominhos” da musculação) tem muitas causas: gestações múltiplas, obesidade, bebé muito grande, excesso de líquido amniótico, hormônios que provocam relaxamento muscular, desnutrição, sedentarismo, ganho de peso exagerado na gestação.

É possível perceber a diástase porque se forma uma linha afundada da região do peito até o abdômen. Alguns sintomas também acompanham esse sinal físico, como dores na lombar, nádegas, coxas; incontinência urinária e dificuldade em realizar certos movimentos.

Para evitar esses problemas, ou aumentar as chances de não passar por eles, um dos remédios mais eficazes é a atividade física antes e depois do parto.

Com o estímulo correto, os músculos reto abdominais retornam a seus lugares em até seis meses após o parto. A fisioterapia é indicada como recurso se o tempo se prolongar. Mas cirurgia, só em último caso, se houver alterações funcionais.

Como descobrir a diástase

Deitada no chão, com os pés apoiados e distantes um do outro, levantar a cabeça, o pescoço e os ombros, como em um abdominal. Pressionar a região do umbigo (5 cm acima e 5 cm abaixo) e notar se dá para sentir algum afundamento. Caso sim, é bem provável que haja uma diástase, mas somente o ginecologista ou obstetra vai poder fazer o diagnóstico.

Dr. Domingos Mantelli, ginecologista e obstetra – autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Conta com especializações em disciplinas como saúde da mulher e parto humanizado, além de trabalhos voltados aos processos emocionais entre a mãe e o feto, e o bebê e o futuro adulto. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e pós-graduado em residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição, Dr. Domingos Mantelli tem formação em neolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. Site: http://domingosmantelli.com.br

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