Trombofilia na Gravidez: saiba os Principais Sintomas e Cuidados que a Gestante precisa Ter

Miss Isabela Crociolli, grávida de 37 semanas, revelou o diagnóstico da doença

Dr. César Patez, especialista em ginecologia e obstetrícia, explica detalhes

Você sabe sobre o que se trata a trombofilia? É uma predisposição a desenvolver trombose em pessoas que possuem anomalias nos fatores de coagulação sanguínea, o que aumenta o risco de formação de coágulos. Quando ocorre durante uma gestação, acontece uma mudança no organismo fisiológico feminino, que passa a ser mais propenso a desenvolver a hipercoagulabilidade, aumentando o fator de risco.

Essa condição acometeu a miss e influenciadora Isabela Crociolli, que está com 37 semanas de gestação e espera pelo Miguel, seu filho com o engenheiro e sommelier Leandro Kessadjikian. Ela, que faz o acompanhamento da gravidez com o especialista Dr. José Bento, já revelou ter contado com um tratamento multidisciplinar que, além dele, aliava a nutricionista Nubia Nicoluche e a Dra. Mayra Diniz, responsável pelo exame que detectou o risco para a doença.

Segundo o médico especializado em ginecologia e obstetrícia, Dr. César Patez, na gravidez, os sintomas são mais específicos: “Os principais sintomas são o cansaço, a dor ou o inchaço nas pernas, o aumento da pressão arterial, falta de ar, em alguns casos, e alterações no crescimento do bebê. Manter o acompanhamento da gestação em dia é essencial”, explica.

“É um momento delicado, estou fazendo acompanhamento e meus principais sintomas foram a dor e o inchaço nas pernas, além do risco de pré-eclâmpsia, que é real. Mas venho fazendo acompanhamento e até fazendo uso de algumas medicações para o meu caso. Quero me cercar de todos os cuidados porque sei que essa é uma situação que afeta a mim e ao meu bebê”, diz Isabela.


Assim como ela, cerca de 20% a 50% de mulheres apresentam algum evento que envolva a trombofilia adquirida ou hereditária. Nestes casos, Patez explica que algumas precauções são importantes para garantir uma gestação saudável: “Elas devem evitar o cigarro, o álcool, praticar atividade física regular, controlar o ganho de peso, a pressão arterial, o estresse e seguir uma alimentação saudável”.

Para completar, o médico explica que, quanto à medicação, vai depender de cada caso, pois esse é um ponto bem individual: “A gestante precisa estar sendo monitorada e, a partir das orientações do profissional, ela irá iniciar tratamento medicamentoso ou não. Em todo caso, pode ser que haja a necessidade do uso da heparina diária por via subcutânea e o ácido acetilsalicílico infantil diário”, finaliza.

Fonte: Dr. César Patez, especialista em ginecologia e obstetrícia

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